quarta-feira, 15 de junho de 2011

Acre 49 anos: Estado mostra que cresceu

Por Aníbal Diniz

O Acre comemora nesta quarta-feira (15) 49 anos de reconhecimento como um dos 27 estados do país e, às vésperas de completar meio século, tem resultados importantes para mostrar: economia crescente, avanços políticos e ações firmes de preservação do meio ambiente.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as contas do estado confirmam a solidez da economia acreana, com agropecuária, extrativismo, piscicultura e indústria cada vez mais fortes. No final de 2010, o IBGE divulgou, com base em 2008, que o Acre teve crescimento econômico acima da média nacional e o PIB acreano era o quarto do Brasil em crescimento desde 2002.

Coordenador da bancada do Acre no Senado, o senador Aníbal Diniz, do PT, afirma que a expansão do Estado acontece como resultado de transformações políticas significativas nos últimos anos e do combate às desigualdades.

"O Acre tem uma história de heróis. No entanto, na década de 70 enfrentou um período de declínio. A chegada do PT, em 1999, resgatou a disposição do estado de crescer. Houve um resgate do investimento no estado e do orgulho do cidadão", afirmou.

Localizado na região norte e com uma população de cerca de 700 mil habitantes, o Acre tem fronteiras internacionais com Peru e Bolívia e divisas estaduais com os estados do Amazonas e Rondônia. As cidades mais populosas são Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá e Sena Madureira.

Até o começo do século XX o Acre pertencia à Bolívia. Integrado ao Brasil como território, foi elevado à condição de Estado em 15 de junho de 1962. Para o aniversário de 50 anos, que serão comemorados em 2012, o senador lembra a importância de superar os atuais desafios. "O Acre é um estado que teve um avanço muito acelerado nos últimos 12 anos, mas ainda convivemos com déficit educacional, gargalos econômicos e outros problemas. O estado precisa de mais tempo de um governo sério e focado em reduzir a pobreza, aumentar o desenvolvimento econômico e social e aprofundar a sustentabilidade", afirmou.


Segundo ele, nos últimos anos o governo tem trabalhado para consolidar uma infraestrutura robusta. "Temos hoje em construção a BR 364, que corta o Acre, e a BR 317, concluída, que liga o estado ao Peru, chegando aos portos do Pacífico. Acredito que a manutenção dos investimentos em infraestrutura, educação e industrialização vão permitir a consolidação do projeto de desenvolvimento sustentável para o estado", disse


Indicadores



O Acre tem cerca de 50% de áreas naturais protegidas e 32% de Unidades de Conservação, das quais 22% de uso sustentável e 10% de proteção integral. As terras indígenas ocupam 15% da área do estado.


Em 1999, a taxa de mortalidade geral era de 4,33 (por mil nascidos vivos); em 2008 era de 4,00. A taxa de mortalidade infantil era de 23,2 em 1999, e foi reduzida para 17,88 em 2008.


Em 2006, segundo o Datasus, o Acre investia por habitante R$ 548,46 em ações e serviços públicos de saúde financiados com recursos próprios; era o segundo melhor resultado no País.


Na área de educação, a taxa de analfabetismo caiu de 34,8%, em 1991 para 23,7% em 2000.


Entre 2007 e 2010 foram criadas 35 novas escolas urbanas, 16 em áreas rurais e 13 em áreas indígenas.



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