sexta-feira, 19 de junho de 2015

Cerâmica pública é usada como garagem e motel em Manoel Urbano


Desativada há dois anos a única cerâmica do município de Manoel Urbano está servindo de estacionamento de carros particulares e até de motel. A denúncia foi feita na página do ‘Facebook Purus Acontece’.

A cerâmica, que em 2011 empregava mais de 20 servidores concursados da prefeitura e chegou a produzir dois milhões de tijolos maciços para o calçamento de ruas, está desativada desde o início da gestão do prefeito Ale Araújo (DEM).

Por telefone, Araújo disse que as denúncias são infundadas. Segundo ele, os trabalhos da cerâmica foram suspensos devido ao período invernoso, onde a produção é reduzida.

“A cerâmica não foi desativada. O que aconteceu foi que por decorrência do período de chuvas e para conter gastos suspendemos os trabalhos e remanejamos os funcionários, mas agora com o fim da chuvas vamos reativar a cerâmica e dar início à produção”, afirmou o prefeito.

“Hoje sem qualquer utilidade, a cerâmica está tomada pelo mato e serve como garagem para populares guardarem seus automóveis. A uma rádio local, Ale Anute justifica sua decisão de fechar a olaria. ‘ Não temos como colocar a Olaria para funcionar. Não temos maquinas e a cerâmica está toda irregular perante aos órgãos ambientais’” diz a publicação.

Para o estudante Adbe Martins, um dos líderes do grupo S.O.S Manoel Urbano, que vem nos últimos meses reivindicando da prefeitura ação em diversos seguimentos, como a manutenção das ruas da cidade, a situação e mais grave do que se apresenta. “Esse local à noite serve de motel. Estou quase desistindo de questionar essa administração, o povo vive pagando impostos para viver na lama como se fosse porco”, disse Martins, questionando a passividade de algumas pessoas diante do caos que vive Manoel Urbano.

Vale lembrar que, o prefeito no início de seu mandato, recebeu maquinários novos, oriundos de solicitações de seu antecessor. Segundo informações, os servidores que prestavam serviços na cerâmica foram remanejados para outros setores.
 
Fonte: Jornal Opinião

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