segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Foto imagens: arte da seringa

Acima, minha irmã Rosilene, admirada com o Sr. Aragão que aprendeu há anos a arte de trabalhar com a borracha. Primeiro, fazendo sapatos de seringa, depois bolsa para pôr tabaco e agora, num singelo cantinho numa trilha dentro do Parque Chico Mendes, fabrica artesanalmente, sapatos, bolsas e outros apetrechos que normalmente são exportados, pelo valor artesanal da Amazônia. Importante dizer que o Senhor Aragão, já esteve, segundo ele mesmo afirma, dando palestras na França, sobre sua produção artesanal.

Minha mãe Geralda e meu pai Raimundo, surpresos com os sapatos e apetrechos de seringa feitas pelo Sr. Aragão. Há tempos não viam esses produtos. Minha mãe fabricava artesanalmente sapatos, bolsas e sacos encauchados e defumados com látex, quando morava nas colocações de seringa. Esses apetrechos feitos com o leite da seringueira, impediam impermeabilidade. Logo, estes eram uma proteção contra as chuvas torrenciais da Amazônia. Sacos encauchados, bolsas e sapatos eram utensílios necessários e usados por quem morava nos seringais. 


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